Vargas perde eleição em São Paulo !

O Partido Democrático, que apoiara Vargas em São Paulo, conseguindo para este, 10% dos votos paulistas nas eleições de 1 de março, não conseguiu indicar o interventor federal em São Paulo. Para o comando da 2.ª Região Militar de São Paulo foi designado o general Isidoro Dias Lopes, e para o comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo, então denominada "Força Pública", foi nomeado o major Miguel Costa. Ambos tinham tentado derrubar o governo paulista na Revolução de 1924. Miguel Costa havia sido expulso da Força Pública por causa de suas ações em 1924. Isidoro Dias Lopes, porém, passaria para o lado dos paulistas para ser um dos comandantes da Revolução de 1932.[8] Após a derrota de São Paulo em 24 de outubro de 1930, quando triunfou a Revolução de 1930, foi deposto o presidente em exercício de São Paulo Heitor Penteado e o estado passou a ser governado pelo gabinete dos quarenta dias, tendo o Tenente João Alberto como Delegado Militar da Revolução, formado por próceres do Part

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Em 1932, a irritação dos paulistas com Getúlio Vargas não cedeu com a nomeação do paulista Pedro de Toledo como interventor do estado,[7] pois tanto este, quanto Laudo Ferreira de Camargo (que havia renunciado por causa da interferência dos tenentes no governo) não conseguiam autonomia para governar. A primeira grande manifestação dos paulistas foi um grande comício na Praça da Sé, no dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 1932, com um público estimado em 200 000 pessoas. Em maio de 1932, ocorreram vários comícios constitucionalistas. As interferências da ditadura no governo de São Paulo eram constantes, não se deixando os interventores formarem livremente seu secretariado, nem do Chefe de Polícia de São Paulo. Pedro de Toledo não governava de fato, as interferências de Miguel Costa, Osvaldo Aranha, João Alberto Lins de Barros, Manuel Rabelo e Pedro Aurélio de Góis Monteiro eram constantes.[24]

Duarte

2023-04-18